Sabe aquele tipo de livro que você compra por comprar, mas que quando começa a ler consome 100 páginas de uma só vez? Talvez você saiba, mas se não sabe, compre Eleanor e Park, porque é exatamente assim. Um romance adolescente cheio de inseguranças e medos, mas além de um romance dos anos 80 é também um drama em família que te prende até você descobrir se o casal vai resistir a tudo. 

          Eleanor é nova aluna, ruiva e gordinha. Todos zombam dela, seja por seu estilo ou por ela ser ela. Mas quando digo todos, é todos, inclusive em sua casa, com seu padrasto bêbado e valentão com todos. 

          Park é um menino coreano que luta taekwondo dês de sempre, mas que não apela para a violência. Park tem alguns problemas com seu pai que, na maioria das vezes, quer que ele seja outra pessoa, como por exemplo seu irmão mais novo. 

          Quando esses dois se juntam, tendo como cupido HQ dos X-Men e Watcmen, com trilha sonora de The Cure e Smiths, é como se um salvasse o outro de seus problemas, embora que criam-se outros. Estaria tudo bem se o padrasto de Eleanor não fosse um bêbado maluco, e se os pais de Park aprovassem esse namoro. Em um mundo perfeito, as coisas seriam perfeitas, mas não neste. 

          Sem mentira nem uma, eu dormir as 3 da manhã para ler este livro e descobri o fim de uma vez por todas e, embora eu tenha sim procurado por uma continuação do livro e eu ainda odeie a Rainbow Rowell, eu a amo por ter escrito uma história de amor como esta. E amo a Novo Século por ter dado 325 páginas amarelas e uma capa fofa de mais para este livro.