É como uma regra. - Em sonhos, há regra? - Uma regra que não muda nunca. E você a segue sem contestar, eu a sigo sem contestar, porque não tem como contestar o que não sabemos estar contestando. Padrões, linhas, grades invisíveis. Talvez uma prisão invisível. Estamos presos em nossos sonhos, mas sonhos não deveriam libertar? Estamos em palácios, e não podemos sair. Estamos na torre mais alta, com a vista mais bonita, mas não podemos pular, porque esse palácio está dentro de nós. E como fugir de nós? 
           Você sonha com tanta coisa, que não sabe mais o que ainda é sonho, e o que virou pesadelo. O seu baile de mascaras virou uma festa para cobrir rosto que você pensou que conhecia. Mas veja, você pensou que conhecia. Seu vestido é uma mistura bizarra de frustração e futilidade, com um toque apavorante de realidade. Seu príncipe tem vários rostos. Você está perdida nos seus próprios sonhos...
           Pare! Por um minuto, pare. Arranque as mascaras, tire o vestido, não escolha príncipe algum. Fuja de seus sonhos abstratos. Deixe-os e recomece. Somos complicados seres cheio de sonhos, e você pode acabar e recomeçar. Quando quiser, quando estiver pronta. Sem padrões. Simplesmente...
           Recomece
                                                                                         F'Gomes. 

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