__Eu te amo, sua chata.
Acordei com sua voz no meu ouvido. Ops, veja bem, não é o que você está pensando. Não, eu não dormir com ele! E acho que definitivamente a sua voz não estará no meu ouvido. Essas palavras vieram da minha cabeça. Ou melhor, do meu sonho com ele. É só isso o que faço mesmo. Sonhar quero dizer. Com ele. Com nós, né?
É claro que estas palavras nunca saíra ou sairão de sua boca, muito menos de seus pensamentos. Mas, bem, estou falando de um sonho feito pelo meu subconsciente, e não daquele tipo de sonho que planejamos. Aquele que faço antes de dormir. Bem, é que sou boba. Por ele.
Acordei sorrindo, e com lágrimas nos olhos. O sorriso por que o vi, pelo menos que por três minutos, dizendo tudo o que tentei fazer que me dissesse durante uma vida; e as lágrimas estiveram presentes porque sei quando um sonho não vai passar de sonho.
__Somos amigos, certo?. É o que ele trata de deixar bem claro com um jeito sínico. __Mas é claro que somos! Amigos!. O que mais responder? Bem, eu já vi o que daria em meus sonhos se eu ousasse uma resposta diferente. Naqueles sonhos que faço antes de dormir. E de qualquer forma, se declarar para um cara como ele não é boa coisa.
Mas, é... Eu sei, isso de sonhar com Ele... Não é saudável, mas tem horas que quero isto. Tem horas que o materializo ao meu lado, com seus modos encantadores de Inglês. Só que ele não é inglês. O materializo bebendo toddy e vendo um filme de ação bem legal. No frio. No nosso frio, que por ser nosso, fica quente.
Me levantei cedo, pois tinha trabalho. Tínhamos trabalho. Eu tenho uma hora e cinquenta minutos para escrever mais um sonho. Aquele tipo de sonho que eu faço, que eu controlo. Que não quero controlar.
_Francielly Gomes.
_Francielly Gomes.